Por ter crescido em uma família religiosa e musical’, desde cedo Elias teve contato com corais, música erudita, praticando violão e piano, tendo assim aprendido a gostar de vários estilos, o que lhe proporcionou um gosto peculiar e eclético. Mas foi na sua bateria improvisada feita de caixas de maçãs e baquetas de varetas de algodão doce que encontrou a sua verdadeira inspiração. 

Já com 11 anos de idade pode desenvolver seu estilo único e ousado numa bateria de verdade, chamando a atenção por onde se apresentava. Em seguida, com 14 anos, já integrava a lendária banda de rock gospel chamada Castelo Forte. Participou da gravação de três álbuns e realizou shows em outros estados além das fronteiras do Brasil. Aos 17 anos gravou o EP da banda de metal progressivo Katana, as músicas foram executadas em rádios do Chile, EUA e Japão. Em 2004 foi convidado a integrar a banda de rock romântico Reação em Cadeia (REC), tendo a oportunidade de participar de grandes eventos como Planeta Atlântida (RS e SC), Porão do Rock (Brasília), estádio Mineirão (Minas Gerais), Cosquín Rock Festival (Córdoba /Argentina), entre outros festivais. Participou também da entrega do prêmio Disco de Ouro que acontecia no programa do Faustão. Em 2006 Elias gravou o disco Febre confessional da REC, com baterias fortes e sólidas. OBS.: Nesse lendário álbum, ele deixou sua marca com arranjos de bateria grandiosos e impactantes. Febre Confessional foi tido pela crítica especializada como o melhor disco de rock do Brasil e sua forma de tocar chamava a atenção de muitos bateristas, pela sua técnica, velocidade e fraseados inusitados, proporcionando o título de melhor baterista de Heavy Metal do RS, por voto popular pelo extinto site Metal RS, ainda no mesmo ano de 2006. 

Elias tem hoje uma carreira consolidada na música. Nos últimos sete anos, ele acompanhou o guitarrista gaúcho Frank Solari em suas criações e shows. Também participou do mais recente trabalho autoral de Solari, o disco Multiversal, gravando a maioria das baterias e dividindo as gravações com os mestres Kiko Freitas e Aquiles Priester. Além disso, Elias foi membro integrante da banda de rock Oficial Br, um dos maiores tributos à banda Charlie Brown Jr no sul do país. Até os dias de hoje, Elias vive e respira sua arte, fazendo shows sem pausas significativas nos últimos 25 anos. Além dos shows ao vivo, ministrou workshops mostrando sua visão do instrumento, aprendizados, aplicações e percepções de como um artista se expressa. Tudo à partir de uma ótica própria e pontos de vista distanciados do “mundo baterístico tradicional”. Seu propósito é fazer as pessoas perceberem além das sequências de notas ou rudimentos aplicados, ao contrário, pretende sim fazer ouvir e sentir seu coração em cada toque, no momento presente. Aqui e agora. Essa postura autêntica, aliada à ações sociais como workshops, palestras, lives e atividades artísticas de maneira geral, lhe renderam em 2021 o “Prêmio Trajetórias Culturais”, concedido a quem faz a diferença na cultura e melhora a vida da sociedade. Além disso, Elias já foi convidado e tocou ao lado de grandes artistas nacionais como: Baby do Brasil, André Gomes, Frank Solari, Serginho Moah, sempre extraindo elogios pela sua firmeza e precisão no tocar, marcas que são bastante presentes em seu próprio estilo, sendo elogiado por diversos artistas, inclusive por grandes bateristas internacionais como Mike Terrana.